FICA SEM "GÊNERO" E
"DIVERSIDADE"
A Câmara
Municipal de Guarapuava aprovou, nesta segunda-feira (22), o Plano
Municipal de Educação (PME) e retirou do texto da lei os termos "gênero"
e "diversidade", que estavam contidos em três pontos da sua
implementação.
O Plano Municipal de Educação é um projeto em que
todas as prefeituras do País têm que elaborar metas de melhorias na
educação para os próximos 10 anos, conforme estabelecido pelo Plano
Nacional de Educação. Segundo o projeto
do governo federal, os municípios tinham que elaborar e aprovar os
Planos Municipais até o dia 24 de junho.
A questão de ‘identidade de gênero’, que monopolizou as discussões em
torno do projeto, defendia que a educação nas escolas abordasse também o
tema diversidade sexual.
A discussão em torno do tema envolveu representantes do Sisppmug, da APP, do Núcleo Regional de Educação, de entidades religiosas e da câmara municipal.
O argumento dos setores ligados à entidades religiosas, para poder retirar as palavras "gênero" e "diversidade" do projeto era que, crianças entre 3 a 5 anos não poderiam mais ser definidas meninos ou meninas e que os pais não poderiam orientar sexualmente seus filhos, o que ficaria a cargo da escola. Segundo o grupo, a "ideologia de gênero" defende que crianças nessa idade não possuam uma definição sexual e tenham que ser tratadas sem distinção de sexo.
Porém o que o projeto previa é que houvesse uma abertura para que a diversidade sexual fosse discutida dentro das escolas, assim como a política de diversidade étnica e racial.
"O que ocorreu aqui é um retrocesso. Acreditar na importância do ensino sobre a pluralidade sexual não quer dizer que a criança vai se descobrir gay, lésbica ou transgênero. Mas sim que a criança vai estar preparada para entender seu colega que é diferente, e isso serve para os próprios professores”, disse Cristiane Wainer, presidente do Sisppmug.
O Plano, com a retirada dos termos "genero" e "diversidade", foi aprovado em plenário por 21 votos a favor e somente um contra, o do vereador Dr. Geraldo (PT).
A discussão em torno do tema envolveu representantes do Sisppmug, da APP, do Núcleo Regional de Educação, de entidades religiosas e da câmara municipal.
O argumento dos setores ligados à entidades religiosas, para poder retirar as palavras "gênero" e "diversidade" do projeto era que, crianças entre 3 a 5 anos não poderiam mais ser definidas meninos ou meninas e que os pais não poderiam orientar sexualmente seus filhos, o que ficaria a cargo da escola. Segundo o grupo, a "ideologia de gênero" defende que crianças nessa idade não possuam uma definição sexual e tenham que ser tratadas sem distinção de sexo.
Porém o que o projeto previa é que houvesse uma abertura para que a diversidade sexual fosse discutida dentro das escolas, assim como a política de diversidade étnica e racial.
"O que ocorreu aqui é um retrocesso. Acreditar na importância do ensino sobre a pluralidade sexual não quer dizer que a criança vai se descobrir gay, lésbica ou transgênero. Mas sim que a criança vai estar preparada para entender seu colega que é diferente, e isso serve para os próprios professores”, disse Cristiane Wainer, presidente do Sisppmug.
O Plano, com a retirada dos termos "genero" e "diversidade", foi aprovado em plenário por 21 votos a favor e somente um contra, o do vereador Dr. Geraldo (PT).
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